Uma pesquisa feita nos Estados Unidos com mais de 120 mil entrevistados revelou que pessoas ranzinzas, infelizes, pessimistas ganham mais que as otimistas. As pessoas alegres, otimistas, alto astral e que vivem de bem com a vida não teriam, segundo o estudo, os melhores desempenhos, alta produtividade e nem muito dinheiro.
Eu peço desculpa aos autores da pesquisa, mas acho que estão destorcendo os fatos para adequá-los ao interesse do capitalismo selvagem, predatório.
Não é que a pessoa infeliz ganha muito dinheiro. A pessoa que ganha muito dinheiro é infeliz. E não é por causa do dinheiro, mas pelo que tem fazer para ganhá-lo. As pessoas que ganham muito dinheiro tem alta produtividade, altíssimo desempenho, exagerada autocrítica, nunca estão satisfeitas com os resultados do próprio trabalho e dos outros. São pessimistas e por isso são infelizes. Vacinam-se contra as derrotas para não sofrer e então sofrem antecipadamente. Ganham muito dinheiro mas, como nunca se satisfazem, serão sempre infelizes.
O estudo está sendo noticiado de uma forma que leva a crer que as pessoas devem ser infelizes para ter dinheiro. O que eu entendo desta pesquisa é que as pessoas realmente felizes não são as que tem mais dinheiro.
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